Escrita com uma linguagem simples, acessível a leitores de diferentes idades e repleta de fotografias, a Cartilha, que segue recomendações das portarias 001/1988 e 230/2002 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), tem em vista promover a educação patrimonial durante atividades arqueológicas realizadas nos sítios estudados, a exemplo de escavações e salvamentos.
Todos os dois mil exemplares publicados na primeira tiragem serão distribuídos gratuitamente em aulas, palestras e explanações sobre preservação arqueológica, paleontológica e espeleológica nos municípios visitados. “Cada pesquisador tem por obrigação trabalhar a questão patrimonial com as comunidades envolvidas que moram no entorno dos sítios, bem como promover a conscientização da população sobre a preservação do ambiente para as gerações futuras”, esclareceu o professor Juvandi.
Ele alertou, ainda, sobre a urgente necessidade de divulgação desse material, já que quase todos os sítios arqueológicos do estado da Paraíba já sofreram ações humanas de deterioração. Atividades como esta já vêm sendo desenvolvidas há mais de três anos na Área de Preservação Ambiental (APA) das Onças, em São João do Tigre. Na opinião de Juvandi Santos, desde que o trabalho de conscientização foi iniciado, os problemas oriundos de escavações clandestinas por parte da população reduziram consideravelmente.
O desenvolvimento do material didático contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Programa de Incentivo à Pós-Graduação e Pesquisa (Propesq).
Do portal da UEPB por Giuliana Rodrigues.
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