As reuniões PALEO são encontros regionais chancelados pela Sociedade Brasileira de Paleontologia, que
têm por objetivo a comunhão entre estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores, e interessados na área de Paleontologia.
Esses eventos possuem periodicidade anual e ocorrem em várias regiões do Brasil. Iniciadas em 1999, como uma reunião informal da comunidade de paleontólogos, possui desde então as seguintes distribuições, de acordo com a região de abrangência: Paleo RJ/ES, Paleo MG, Paleo SP, Paleo RS, Paleo PR/SC, Paleo Nordeste e Paleo Norte.
Neste ano, a Reunião Anual Regional da Sociedade Brasileira de Paleontologia – Núcleo NORDESTE – PALEO NE ocorrerá entre os dias 15 e 17 de Dezembro na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN, localizado na cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte.
Representando o LABAP/UEPB e a Sociedade Paraibana de Arqueologia estão inscritos: Dennis Mota Oliveira, Thomas Bruno Oliveira e Juvandi de Souza Santos.
Mais informações em: http://paleonordeste.com.br/
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
XXIV Congresso Brasileiro de Paleontologia
Ginásio poliesportivo da URCA, espaço para a apresentação de pôster |
Entre os dias 2 e 6 de agosto próximo
passado, ocorreu na cidade do Crato, estado do Ceará, o Congresso Brasileiro de
Paleontologia em sua versão de número 24. Simplesmente magnífico.
O Prof. Dr. Juvandi Santos e Thomas
Bruno Oliveira se fizeram presente ao evento.
Podemos resumir o evento em:
apresentação de painéis que mostraram resultados de pesquisas concluídas ou em
andamento nos campos da Biologia, Paleontologia e Arqueologia nas Américas,
visitas de campo aos Geosítios do Araripe, comercialização de livros e, como
não podia faltar, contato com paleontólogos, arqueólogos, biólogos etc., de
toda a América e de várias instituições. A partir desse contato, percebemos o
elevado nível das pesquisas realizadas especialmente no Brasil, mas também, o
quanto falta ser realizado em termos primários no campo da Paleontologia,
especialmente na Paraíba.
Thomas, Carlos Almeida, Yara Rodrigues e Juvandi na sede do Geopark Araripe |
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Cartilha de educação patrimonial será lançada em Campina Grande
A 'Cartilha didática de Educação Patrimonial: conhecer para preservar' é o quarto título da série 'Arqueologia/Paleontologia' e é mais uma produção dedicada a educação patrimonial produzida pelo Historiador e Arqueólogo Prof. Juvandi de Souza Santos.
A obra, impressa na Gráfica e Editora Cópias&Papéis, é a vigésima oitava produção do Professor Juvandi e conta com 18 páginas, abordando temas como: Arqueologia, Paleontologia, Educação ambiental e patrimonial.
O publico alvo da cartilha são os estudantes de ensino fundamental e médio da região polarizada pela cidade de Campina Grande-PB, área inserida nas ações do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB para o cumprimento da Portaria 07 do IPHAN que determina como uma das ações mitigadoras em obras de impacto a Educação Patrimonial. Em primeira mão, a capa da produção, clique no centro da imagem para ampliar
![]() |
Capa da Cartilha |
quarta-feira, 4 de março de 2015
Dia do Paleontólogo
A comunidade está se movimentando para as comemorações do dia do paleontólogo no próximo dia 07 de março!
No Rio de Janeiro haverá, no dia 06 de março, uma série de atividades na UNIRIO inclusive com o lançamento de 3 livros didáticos sobre paleontologia! Confira aqui a programação.
Já na Bahia, a UFBA realizará no próprio dia 07 de março uma série de atividades coma temática paleontológica que pode ser conferido aqui.
A SBP aproveita o momento e já cumprimenta todos os sócios paleontólogos de formação ou de coração que se esforçam no seu máximo, dentro das limitações institucionais de nosso país, e que ajudam a essa ciência tão plural a prevalecer cada vez mais contundentemente na geração de pesquisa de qualidade e na formação de profissionais capacitados.
No Rio de Janeiro haverá, no dia 06 de março, uma série de atividades na UNIRIO inclusive com o lançamento de 3 livros didáticos sobre paleontologia! Confira aqui a programação.
Já na Bahia, a UFBA realizará no próprio dia 07 de março uma série de atividades coma temática paleontológica que pode ser conferido aqui.
A SBP aproveita o momento e já cumprimenta todos os sócios paleontólogos de formação ou de coração que se esforçam no seu máximo, dentro das limitações institucionais de nosso país, e que ajudam a essa ciência tão plural a prevalecer cada vez mais contundentemente na geração de pesquisa de qualidade e na formação de profissionais capacitados.
Site da SBP: http://www.sbpbrasil.org/pt
quinta-feira, 17 de abril de 2014
I Fórum de Paleontologia de Vertebrados do Quaternário do Nordeste – I QUATERNE (1ª circular)
É com prazer que a comissão organizadora do IX Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados apresenta o I Fórum de Paleontologia de Vertebrados do Quaternário do Nordeste, o I QUATERNE, o qual ocorrerá dentro do IX SBPV, em Vitória/ES. O fórum ocorrerá no dia 29/08, das 13:30h às 16:00h, e será organizado pelos paleontólogos Kleberson de Oliveira Porpino (Universidade do Estado do Rio Grande do Norte) e Hermínio Ismael de Araújo Júnior (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
O fórum tem por objetivo promover a integração de pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação interessados no desenvolvimento de pesquisas geopaleontológicas em depósitos fossilíferos de vertebrados do Quaternário do Nordeste do Brasil. Serão apresentados e discutidos o estado da arte, investigações em desenvolvimento e perspectivas futuras sobre temas que têm despontado na paleontologia da região, tais como: (i) tafonomia em depósitos de tanque; (ii) tafonomia em depósitos de caverna; (iii) posicionamento geocronológico das faunas de vertebrados dos depósitos nordestinos; (iv) paleopatologia em mamíferos do Quaternário; (v) modelos paleoecológicos para a Região Intertropical Brasileira; (vi) extinção da megafauna pleistocênica; e (vii) conservação do patrimônio geopaleontológico. A discussão crítica desses temas contribuirá para a resolução de problemas relacionados à Paleontologia de Vertebrados do Quaternário da Região Intertropical Brasileira e estimulará a colaboração mútua de pesquisadores e estudantes na criação de projetos multidisciplinares.
Os organizadores do I QUATERNE encorajam fortemente os participantes a apresentarem resultados e conclusões de pesquisas relacionadas aos aspectos preservacionais, paleoecológicos, paleobiológicos, paleobiogeográficos, evolutivos e patrimoniais de acumulações fossilíferas de vertebrados do Quaternário nordestino. Trabalhos contendo apenas registros taxonômicos ou simples listagens de faunas-locais não fazem parte do escopo deste fórum e, portanto, devem ser encaminhados para as sessões regulares do IX SBPV. Os trabalhos encaminhados para o I QUATERNE serão avaliados pelos organizadores do evento para verificação de sua consonância com o objetivo do fórum e com as normas de submissão de resumos do evento e, posteriormente, serão encaminhados para dois revisores ad hoc componentes da comissão científica do IX SBPV. As normas para submissão dos resumos podem ser verificadas em http://www.sbpv.com.br/resumos/. Os trabalhos que não se enquadrarem no escopo do fórum serão retornados aos autores para que esses, se assim o desejarem, possam enviá-los para as sessões regulares.
O fórum contará com apresentações orais e em painel e a forma de apresentação poderá ser sugerida pelo participante. No entanto, a decisão final sobre a forma de apresentação ficará a cargo dos organizadores do fórum, com base na relevância do trabalho considerando a proposta do fórum. Quaisquer dúvidas, por favor, entrem em contato com os organizadores do fórum através de mensagem para kleporpino@yahoo.com.br (K.O. Porpino) ou herminio.ismael@yahoo.com.br (H.I. Araújo-Júnior).
Até a data do evento novas circulares do I QUATERNE serão enviadas à comunidade paleontológica. Para mais informações, por favor, visitem o site http://www.sbpv.com.br.
Esperamos todos em Vitória!
Kleberson de Oliveira Porpino e Hermínio Ismael de Araújo Júnior
Organizadores do I QUATERNE
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
UFRGS apresenta fóssil do carnívoro mais antigo da América do Sul
PALEONTOLOGIA
UFRGS apresenta fóssil do carnívoro mais antigo da América do Sul
O Museu de Paleontologia da UFRGS recebeu na manhã desta terça-feira (17) a imprensa para a apresentação do fóssil do animal carnívoro mais antigo que viveu na América do Sul. A nova espécie foi denominada de Pampaphoneus biccai.
O Pampaphoneus é um dinocefálios, do Período Permiano - mais de 260 milhões de anos atrás -, da Era Paleozoica, mais antigo que os dinossauros. O fóssil do Pampaphoneus foi localizado em 2008 às margens de uma barragem no interior de São Gabriel, na região central do estado. O material consiste em crânio completo com 33 centímetros de comprimento, em que se destacam dentes caninos e serrilhados, que serviriam para prender e cortar as vítimas desse predador.
O fóssil foi preparado pela equipe da paleontologia da UFRGS, efetuando-se a retirada manual dos minerais, tarefa que levou mais de um ano. Na sequência, foram feitas a descrição e a comparação do achado com outros fósseis já identificados existentes em várias partes do mundo, principalmente na África do Sul e Rússia. Nesse ponto, a pesquisa contou com a participação de paleontólogos da África do Sul.
A proximidade com os fósseis de carnívoros encontrados na Rússia e na África do Sul constitui forte evidência de que as faunas terrestres do supercontinente Pangaea tinham uma distribuição global já durante o Permiano Médio. Ou seja, vertebrados terrestres, como Pampaphoneus e seus parentes, eram capazes de se dispersar facilmente entre o norte e o sul do supercontinente.
Projeto
A descoberta é resultado de um projeto desenvolvido desde 2008, com coordenação do professor da UFRGS Cesar L. Schultz. É o segundo fóssil de vulto apresentado pelo projeto, que, em 2011, identificou o herbívoro Tiarajudens eccentricus. A equipe utiliza imagens de satélites para identificar áreas com sinais de erosão que podem conter material fóssil. Os locais são visitados pelas equipes em busca de vestígios que possam ser identificados como fósseis. O artigo científico completo, com o resultado das investigações, será publicado esta semana na revista estadunidense Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Nome
O nome Pampaphoneus biccai. O primeiro termo significa “matador dos pampas”, na tradução para o português, já o segundo faz homenagem ao proprietário da fazenda em que o material foi encontrado, José Bicca. O animal parente distante dos mamíferos. Participaram da pesquisa Cesar L. Schultz, da UFRGS; Juan Carlos Cisneros, da Universidade Federal do Piauí; Fernando Abdala, Saniye Atayman-Güven e Bruce S. Rubidge, da University of the Witwatersrand, África do Sul; e A. M. Celâl Sengör, da İstanbul Teknik Üniversitesi, Turquia.
Fonte: Diário Popular de Pelotas
UFRGS apresenta fóssil do carnívoro mais antigo da América do Sul
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O primeiro termo significa "o matador dos pampas" Foto: Cadinho Andrade |
O Museu de Paleontologia da UFRGS recebeu na manhã desta terça-feira (17) a imprensa para a apresentação do fóssil do animal carnívoro mais antigo que viveu na América do Sul. A nova espécie foi denominada de Pampaphoneus biccai.
O Pampaphoneus é um dinocefálios, do Período Permiano - mais de 260 milhões de anos atrás -, da Era Paleozoica, mais antigo que os dinossauros. O fóssil do Pampaphoneus foi localizado em 2008 às margens de uma barragem no interior de São Gabriel, na região central do estado. O material consiste em crânio completo com 33 centímetros de comprimento, em que se destacam dentes caninos e serrilhados, que serviriam para prender e cortar as vítimas desse predador.
O fóssil foi preparado pela equipe da paleontologia da UFRGS, efetuando-se a retirada manual dos minerais, tarefa que levou mais de um ano. Na sequência, foram feitas a descrição e a comparação do achado com outros fósseis já identificados existentes em várias partes do mundo, principalmente na África do Sul e Rússia. Nesse ponto, a pesquisa contou com a participação de paleontólogos da África do Sul.
A proximidade com os fósseis de carnívoros encontrados na Rússia e na África do Sul constitui forte evidência de que as faunas terrestres do supercontinente Pangaea tinham uma distribuição global já durante o Permiano Médio. Ou seja, vertebrados terrestres, como Pampaphoneus e seus parentes, eram capazes de se dispersar facilmente entre o norte e o sul do supercontinente.
Projeto
A descoberta é resultado de um projeto desenvolvido desde 2008, com coordenação do professor da UFRGS Cesar L. Schultz. É o segundo fóssil de vulto apresentado pelo projeto, que, em 2011, identificou o herbívoro Tiarajudens eccentricus. A equipe utiliza imagens de satélites para identificar áreas com sinais de erosão que podem conter material fóssil. Os locais são visitados pelas equipes em busca de vestígios que possam ser identificados como fósseis. O artigo científico completo, com o resultado das investigações, será publicado esta semana na revista estadunidense Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
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Apresentação do carnívoro. Foto Cadinho Andrade |
Nome
O nome Pampaphoneus biccai. O primeiro termo significa “matador dos pampas”, na tradução para o português, já o segundo faz homenagem ao proprietário da fazenda em que o material foi encontrado, José Bicca. O animal parente distante dos mamíferos. Participaram da pesquisa Cesar L. Schultz, da UFRGS; Juan Carlos Cisneros, da Universidade Federal do Piauí; Fernando Abdala, Saniye Atayman-Güven e Bruce S. Rubidge, da University of the Witwatersrand, África do Sul; e A. M. Celâl Sengör, da İstanbul Teknik Üniversitesi, Turquia.
Fonte: Diário Popular de Pelotas
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Equipe do LABAP/UEPB identifica duas espécies fósseis através do material paleontológico do sítio Torre - Ingá-PB
O salvamento paleontológico realizado recentemente pelos Professores Doutores Juvandi Santos e Márcio Mendes, autorizado pelo DNPM, já rendem bons frutos.
Já se sabe que ao menos duas espécies que viveram na região durante o Pleistoceno (entre 2 milhões de anos e 10 mil ano A.P.), morreram no tanque Pleistocênico da Torre: Preguiça Gigante (Eremotherium) e Tatu Gigante, possivelmente de um dos dois gêneros mais comuns do Brasil extintos até o final do Pleistoceno (Propraoupus ou Eutatus). A equipe chegou a essa conclusão ao analisar em laboratório o material fóssil, sendo encontrado em meio a mais de cinquenta ossos fossilizados e fragmentos, um calcanho que pertenceu a uma Preguiça Gigante e vários fragmentos fossilizados de carapaça do Tatu Gigante.
Essas informações, segundo o professor Juvandi Santos, são importantíssimas para traçar o perfil Paleoambiental da região durante o Pleistoceno Final, pois mostra-nos quais os animais da época e, a partir daí, percebe-se o ambiente da região como um todo, sendo assim, já se sabe que a área acaatingada de hoje, anterior há 10 mil anos, era constituída por mais gramínea e vegetação mais arborifera, pois esses animais viviam em áreas onde a alimentação fosse mais farta e não tão rara como no semiárido, especialmente nos períodos de seca, como ocorre atualmente.
Segundo o Prof. Juvandi Santos, ainda é muito cedo para se falar em contato homem/animais da Megafauna Pleistocênica no que hoje é a Paraíba, pois nenhum vestígio arqueológico foi encontrado que comprove cientificamente esse contato.
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Fragmentos da carapaça do Tatu Gigante (Propraoupus ou Eutatus) |
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Equipe do LABAP realiza salvamento de material fóssil no município de Ingá
Os professores Doutores Juvandi Santos e Márcio Mendes realizaram, no último dia 3 de maio, uma atividade de salvamento de material fóssil no sítio paleontológico Torre, município de Ingá, Agreste da Paraíba.
Os fósseis encontravam-se em uma residência próxima ao tanque que recentemente fora escavado (limpo) para o acumulo de água. Junto ao sedimento retirado do tanque aflorou material fóssil da megafauna pleistocênica.
O fato tornou-se notoriedade há cerca de um mês e, como a área esta inserida dentro dos limites do projeto de pesquisa - ATIVIDADES DE ARQUEOLOGIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NA PARAÍBA – ESTUDOS DA TRADIÇÃO RUPESTRE ITACOATIARA (MEIA-CANA): SUB-TRADIÇÃO INGÁ? - que recebe financiamento do PROPESQ/UEPB, a equipe solicitou permissão do DNPM para realizar a atividade.
De acordo com os professores, o material que se encontrava acomodado em uma bacia de zinco numa residência próxima, mostrava-se bastante quebradiço e friável, fruto da retirada dos fósseis do seu ambiente natural. Ao serem expostos, o processo de oxidação é acelerado, levando o material a se deteriorar rapidamente. Outro problema observado no material fóssil foi o intenso processo de quebra, fruto de ação humana recente, ou seja, de manipulação indevida do material. Em outras palavras, a quebra do material coletado foi pós-deposicional. Tal atitude levou os professores a realizarem atividades de Educação Patrimonial para evitar mais danos ao patrimônio ali ainda existente.

A equipe está realizando um levantamento prévio do material que será encaminhado ao DNPM, bem como já fora identificado, ao menos, uma espécie animal que morreu no tanque: trata-se de uma preguiça gigante (Eremotherium). O fóssil utilizado para identificar o animal foi um Calcanho, que já se encontra em péssimo estado de conservação.
Todo o material encontra-se nas dependências do LABAP e será, nos próximos dias, higienizado e impermeabilizado, resguardando assim sua integridade.
Imagem: Lagoa dos Custódios, Sítio Torre, Ingá-PB
Os fósseis encontravam-se em uma residência próxima ao tanque que recentemente fora escavado (limpo) para o acumulo de água. Junto ao sedimento retirado do tanque aflorou material fóssil da megafauna pleistocênica.
O fato tornou-se notoriedade há cerca de um mês e, como a área esta inserida dentro dos limites do projeto de pesquisa - ATIVIDADES DE ARQUEOLOGIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NA PARAÍBA – ESTUDOS DA TRADIÇÃO RUPESTRE ITACOATIARA (MEIA-CANA): SUB-TRADIÇÃO INGÁ? - que recebe financiamento do PROPESQ/UEPB, a equipe solicitou permissão do DNPM para realizar a atividade.
De acordo com os professores, o material que se encontrava acomodado em uma bacia de zinco numa residência próxima, mostrava-se bastante quebradiço e friável, fruto da retirada dos fósseis do seu ambiente natural. Ao serem expostos, o processo de oxidação é acelerado, levando o material a se deteriorar rapidamente. Outro problema observado no material fóssil foi o intenso processo de quebra, fruto de ação humana recente, ou seja, de manipulação indevida do material. Em outras palavras, a quebra do material coletado foi pós-deposicional. Tal atitude levou os professores a realizarem atividades de Educação Patrimonial para evitar mais danos ao patrimônio ali ainda existente.

A equipe está realizando um levantamento prévio do material que será encaminhado ao DNPM, bem como já fora identificado, ao menos, uma espécie animal que morreu no tanque: trata-se de uma preguiça gigante (Eremotherium). O fóssil utilizado para identificar o animal foi um Calcanho, que já se encontra em péssimo estado de conservação.
Todo o material encontra-se nas dependências do LABAP e será, nos próximos dias, higienizado e impermeabilizado, resguardando assim sua integridade.
Imagem: Lagoa dos Custódios, Sítio Torre, Ingá-PB
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Revista de Paleontologia
Para acessar, clique no link: http://www.sbpbrasil.org/revista/edicoes/13_3/indexpt.htm
Índice:
Taxonomic position of Guiratingia mendesi (Megadesmidae) and the evolution of Permian endemic bivalve fauna of the Paraná Basin, Brazil Marcello Guimarães Simões & Luiz Eduardo Anelli
New ostracode species from the Upper Cretaceous of the Santos Basin, Brazil Enelise Katia Piovesan, Cristianini Trescastro Bergue & Gerson Fauth
Upper Campanian calcareous nannofossils from a core of the well 2-RSS-1, Pelotas Basin, Brazil Rodrigo do Monte Guerra, Lucio Riogi Tokutake & Gerson Fauth
Paleogene imbricate-leaved podocarps from King George Island (Antarctica): assessing the geological context and botanical affinities Daiana Fontes & Tânia Lindner Dutra
Palinoestratigrafia da Formação Itaquaquecetuba, bacia de São Paulo, Brasil Danieli Bento dos Santos, Maria Judite Garcia, Antonio Roberto Saad & Carlos Alberto Bistrichi
Análisis palinofacial de sedimentos del Cenozoico tardío en la Pampa Ondulada (Argentina): primeros resultados Silvia Cristina Grill & Héctor José María Morrás
La fauna local de Faxinal do Soturno, Triásico tardío de Rio Grande do Sul, Brasil Jose F. Bonaparte, Cesar L. Schultz, Marina B. Soares & Agustín G. Martinelli
Materiales asignables a Epachthosaurus Powell, 1990 (Sauropoda: Titanosauria), de la Formación Bajo Barreal, Cretácico Superior, Chubut, Argentina Gabriel Casal & Lucio Ibiricu
Primeira evidência icnológica de um tetrápode natante no Membro Crato (Cretáceo Inferior), Formação Santana (bacia do Araripe, Nordeste do Brasil) Paula C. Dentzien-Dias, Ana Emilia Q. de Figueiredo, Felipe L. Pinheiro & Cesar L. Schultz
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Novos prazos para a Revista Tarairiú Nº02
A Revista Eletrônica Tarairiú Nº02, está prorrogando o prazo para o envio de artigos.
Lançada em 2010, a Revista Tarairiú reúne artigos de arqueologia, história, paleontologia e espeleologia e para o segundo número, o prazo para envio de artigos foi prorrogado. O motivo da modificação foi a geração do número ISSN. Como este ainda não foi possível ser gerado, a equipe do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB está trabalhando com este objetivo. Assim, a data limite para o envio que era dia 31 de dezembro de 2010 foi modificada para 15 de fevereiro de 2011.
Portanto,você que deseja publicar um artigo na Revista Tarairiú deve enviá-lo até esta data. Confira o Dossiê Nº02 e as normas para publicação.
Atenciosamente,
Prof. Dr. Juvandi de Souza Santos
Coordenador do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Novo dossiê da Revista Tarairiú

O Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UEPB
lança o dossiê para o segundo número da Revista Eletrônica
Tarairiú. A temática a ser trabalhada na próxima Revista será:
Patrimônio, preservação e meio ambiente.
Lançada em setembro de 2010, de publicação semestral,
a Revista Tarairiú recebeu uma boa aceitação das unidades de
pesquisa e fomento. Desta forma, o LABAP e seus parceiros
(MHN-UEPB, EDUFCG, SPA, GPE e SBE) se sentem compromissados em
desempenhar um trabalho ainda melhor para que cada número da Revista
possa atender ao objetivo maior de desenvolver e publicizar o
conhecimento através das pesquisas nas áreas de Arqueologia, História,
Paleontologia e Espeleologia.
O número 02 da Revista Tarairiú aguarda artigos de pesquisadores
de todo o Brasil até o dia 31 de dezembro. Com sua publicação no
dia 15 de janeiro de 2011.
Clique e veja as normas para publicação
lança o dossiê para o segundo número da Revista Eletrônica
Tarairiú. A temática a ser trabalhada na próxima Revista será:
Patrimônio, preservação e meio ambiente.
Lançada em setembro de 2010, de publicação semestral,
a Revista Tarairiú recebeu uma boa aceitação das unidades de
pesquisa e fomento. Desta forma, o LABAP e seus parceiros
(MHN-UEPB, EDUFCG, SPA, GPE e SBE) se sentem compromissados em
desempenhar um trabalho ainda melhor para que cada número da Revista
possa atender ao objetivo maior de desenvolver e publicizar o
conhecimento através das pesquisas nas áreas de Arqueologia, História,
Paleontologia e Espeleologia.
O número 02 da Revista Tarairiú aguarda artigos de pesquisadores
de todo o Brasil até o dia 31 de dezembro. Com sua publicação no
dia 15 de janeiro de 2011.
Clique e veja as normas para publicação
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Geopark Araripe vai ser avaliado
Quatro ano após a sua criação, o Geopark Araripe passará pela primeira avaliação, entre os próximos dias 17 e 19 de novembro, período em que acontece, em Juazeiro do Norte, a 1ª Conferência Latino-Americana e Caribenha de Geoparques. Na ocasião, representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) visitarão a área para avaliar a possibilidade de revalidação do selo Geopark Araripe.
O evento, cujo tema será "Como criar e gerir Geoparques", foi apresentado, na tarde ontem, ao diretor geral de programação do Sistema Verdes Mares, Edilmar Norões. De acordo com o coordenador científico do Geopark Araripe, Álamo Saraiva, um dos principais desafios do parque, atualmente, é ampliar a consciência dos moradores da região sobre a importância da preservação. "O tráfico de fósseis e as queimadas ainda são problemas a serem combatidos", disse.
Com a revalidação do selo da Unesco, Saraiva espera que o Geopark passe a ser visto com mais atenção por parte da população. Neste sentido, acrescentou, já são colocados em prática projetos como o "Geopark no Recreio", voltado para crianças em idade escolar. "Não se trata de uma iniciativa deste ou daquele governo, mas, sim, para várias gerações", destacou ele.
São esperados na Conferência mais de 200 participantes de diversas partes do Brasil e de países como França, Grécia, Malásia, Alemanha, Irlanda, Espanha, Portugal, Uruguai, Argentina, Bolívia, Chile, Nicarágua, Peru e Venezuela. A ideia é divulgar e promover o conhecimento sobre a forma de criação e gestão de geoparques visando a sua implementação e difusão nos países da América Latina e Caribe. "Será uma troca de experiências bastante rica para todos", garantiu Álamo.
Exigências
Para que haja a revalidação do selo, é preciso cumprir diversas exigências e, ao final da avaliação, alcançar, no mínimo, um total de 600 pontos. Entre os critérios que serão levados em consideração pela Unesco, estão a presença do Geopark Araripe na mídia, ou seja, de que forma as informações relativas a ele têm chegado ao público; a quantidade de cursos de capacitação promovidos; a sua produção científica; a presença em congressos sobre o tema; e a parceria com outros geoparques. A secretária adjunta da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), Teresa Lenice Mota, está certa de que o selo será renovado. "Já avançamos muito e vamos mostra isso. O próximo passo é dinamizar o desenvolvimento econômico vinculado ao potencial turístico do Geopark".
Assim, os planos são ampliar os investimentos em capacitação do trade turístico local e estimular a geração de renda de forma sustentável.
Futuro
"Não se trata de uma iniciativa deste ou daquele governo, mas, sim, para várias gerações"
Álamo Saraiva
Coordenador científico do Geopark Araripe
Matéria exibida no caderno Cidades do jornal Diário do Nordeste no dia 26 de outubro de 2010. link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=874275
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